terça-feira, 31 de março de 2009

A vida....


A vida me ensinou...A dizer adeus às pessoas que amo,Sem tira-las do meu coração;
Sorrir às pessoas que não gostam de mim,Para mostra-las que sou diferente do que elas pensam;
Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade,Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar;
Calar-me para ouvir;
Aprender com meus erros .Afinal eu posso ser sempre melhor.A lutar contra as injustiças;
Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo,A ser forte quando os que amo estão com problemas;
Ser carinhosa com todos que precisam do meu carinho;Ouvir a todos que só precisam desabafar;
Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos;
Perdoar incondicionalmente,Pois já precisei desse perdão;Amar incondicionalmente,Pois também preciso desse amor;A alegrar a quem precisa;
A pedir perdão;
A sonhar acordado;A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário);
A aproveitar cada instante de felicidade;
A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar;
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las; A ver o encanto do pôr-do-sol;
A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser;
A abrir minhas janelas para o amor;
A não temer o futuro;
Me ensinou e esta me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher.


Charles Chaplin

Aprendemos também brincando!


É de suma importância o desenvolvimento corporal da criança. Este pode ser desenvolvido de várias maneiras; como numa brincadeira, numa atividade, numa aula, entre outros. Segundo Freud " ... significado do brinquedo para a criança, constituindo um corpo de conhecimentos, teórico e prático, sobre o entendimento e o uso do brinquedo como recurso de cura e de desenvolvimento da personalidade da criança." Ou seja, a brincadeira taz muitos benefícios para a criança em vários campos, no cognitivo, no corporal, emocional.

A brincadeira no sentindo educativo constitui meios para desenvolver a curiosidade e o princípio de toda descoberta.

Segundo Schwartz 2002, a criança é automotivada para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades. A criança não se importa se está indo bem ou mal em uma atividade, o que importa para ela é saber se está tendo prazer ou não em determinada atividade. E isso vemos claramente nas saulas de aula, principalmente no pré e maternal. Em que s crianças demonstram bastante interesse por aquilo que traz algum prazer.

Na sala de aula é importante que se divida os momentos em cognitivo e também corporal. Então Isabelle brincou com as crianças no chão cm a música "Pedalinho". Isto é, as crianças deitadas no chão, fazem com as pernas movimentos de um pedálo numa bicicleta, e em decorrência canta-se a música. As crianças adoram, pois alterna-se a atividade com a integração.

Posteriormente, fizemos no chão o caminho para o trem, e cantando a música do trem todas as crianças deveriam passar em cima da linha. Para eles era um brincadeira prazerosa e divertida, mais que ao mesmo tempo estava desenvolvendo uma série de habilidades.
Segundo Mônica Oliveira Valentim: " a brincadeira é fator fundamental ao desenvolvimento das aptidões físicas e mentais da criança, sendo um agente facilitador para que esta estabeleça vínculos sociais com os seus semelhantes, descubra sua personalidade, aprenda a viver em sociedade e preparar-se para as funções que assumirá na idade adulta." A bricadeira ela trabalha uma série de aprendizagens, além de socializar a criança.

Então percebemos que a brincedeira é muito importante para a criança. Por isso sempre deve-se ter um momento para ela no dia. Pois como diz Piaget: "a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança. Estas não são apenas uma forma de desafogo ou entretenimento para gastar energia das crianças, mas meios que contribuem e enriquecem o desenvolvimento intelectual." Então além de ser preciso, é necessário que se reconheça a riqueza e o valor que essatem para a formação da criança como sujeito socializado e ativo.

Em síntese, jamais pense em usar os jogos pedagógicos sem um rigoroso e cuidadoso planejamento, e jamais avalie sua qualidade de professor pela quantidade de jogos que emprega, e sim pela qualidade dos jogos que se preocupou em pesquisar e selecionar.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Adaptação: período de integração!

Nesta primeira semana as crianças estão no chamado, período de adaptação! Em que estão muitas vezes sensíveis, tornando freqüente choros e birras. Portanto é necessário que ela sinta-se acolhida na escola. Esta que deve proporcionar um ambiente rico de estímulos e atividades que envolvam a criança no ambiente educacional.
É absolutamente perceptível que só a companhia de adultos não satisfaz todas as necessidades das descobertas, do convívio com outras crianças, da necessidade de mais espaço, que a criança necessita. Ela precisa se socializar, ou seja, obter independência, confiança em si mesma, rendimento intelectual e cognitivo.

Até mesmo o horário do lanche é um período de socialização, em que a criança junta-se com os coleguinhas reza e canta, senta-se na mesinha, abre o seu próprio lanche (desenvolvendo a independência), compartilha seu lanche com os amigos, tudo isso auxilia a socialização.
Segundo Vera Zimmermann: "Caberá à pré-escola estimular e orientar a criança, considerando os estágios de seu desenvolvimento, aceitando-a e desafiando-a a pensar. O ambiente que estimule a atividade criadora da criança, além de contribuir para o seus desenvolvimento global, estará, certamente, favorecendo a aproximação da criança à realidade escolar." (Zimmermann, 2008). Por isso, neste período trabalha-se com atividades que envolvam a percepção visual, a coordenação motora, a linguagem, entre outros.
Porém neste período de adaptação, trabalha-se a receptividade e integração das crianças. Portanto, na nossa sala usamos música, massinha, papel e canetinha para desenhar, tinta, passeio ao parquinho e à tartaruga, leitura de livros infantis, sala de música.
Também fizemos uma atividade que envolveu a indentificação de si mesmo e dos coleguinhas de turma, e o reconhecimento da iniciais do nome. Utilizando as fotos de cada um. As crianças adoraram, e muitos ficaram animados ao colar sua foto na parede.
Teve também banho de piscina, que deixou as crianças bastante animadas. Foi uma novidade que ajudou muito para integrar as crianças com os colegas e com a escola.
Utilizamos fantoches, e com eles trabalhamos os conhecimentos prévios da criança e o reconhecimento dos personagens das histórias infantis. Segundo Kock (202 a 206): " o aluno é dotado de sua própria bagagem cultural, participando também da construção dos significados." Ou seja, cada aluno traz consigo os seus conhecimentos prévios, a sua bagagem sobre tal assunto. E isto sempre deve ser priorizado em sala de aula.
Uma proposta que a escola adotou para integrar ainda mais as crianças com as outras turmas é, a chamada Sexta-Feira da Motivação, em que cada turma apresenta para aos demais o que vem preparando juntamente com a professora. Nessa semana foi a turminha da Tia Vanessa, que apresentou um linda música falando sobre Deus. A importância desta proposta é trabalhar valores essenciais como a religião, o respeito, o carinho, a fé, a alegria, o companheirismo, entre outros.
Ao fim da semana percebi que muito aprendizado e crescimento foi obtido, tanto para mim quanto para a crianças, que mostraram estar bem mais independentes e adaptadas ao ambiente escolar.

terça-feira, 3 de março de 2009

Educar é: ensinar e aprender.


Ser educador é mais do que uma profissão, é uma arte. Sua arte é metaforicamente, como o desenvolvimento de uma borboleta. Ao início do ano letivo, o professor vê seus alunos como pequenos casulos, que estão prestes a abrir. E ao decorrer do ano vão desenvolvendo e tornando-se lagartos. E ao final do ano, tranformam-se em borboletas, e alçam voôs mais distantes, em busca do amanhã.
Assim eu quero ser. Um educador que auxilie a construir pontes, e que vá até mais além, que seja toda ela. Que saiba atuar com responsabilidade e amor à educação, sendo um promotor para o sucesso dos discentes.
Sou aluna do Centro Educacional Nossa Senhora Auxiliadora - Campos/RJ. Estou no 3º ano do Curso de Formação de Professores, tenho 17 anos. Sempre fui completamente apaixonada pela educação, sempre tive vontade de fazer Normal Médio. Então me esforcei bastante para entrar no Censa/RJ.
Adoro dar estágios, aprendo demais com eles. Cada dia é um aprendizado que só enriquece o "meu eu" profissional e humano. Segundo Paulo Freire "o educador já não é aquele que apenas educa, mas o que, enquanto educa, é educado, em diálogo com o educando, que ao ser educado, também educa ..." (FREIRE, 1981- 115). Por isso, acredito que educar é uma troca. Nos estágios isso acontece a todo momento. O tanto que eu aprendo com as crianças e quanto eu ensino. Sinto-me referência para eles. E sei que a minha dedicação pelo "aprender a ensinar", só vai plantando sementes que irão germinar no futuro, gerando excelentes frutos.
Recordo-me que no 1º ano entrei no estágio meio perdida, sem saber o que fazer e como agir. Mais nunca tive problemas na adaptação. Porém, esses pequenos desafios foram passando rapidamente, e logo entrei no ritmo. Eu estava fascinada pelo educar. Pela troca de conhecimento, pelo carinho dos alunos, pela dedicação das professoras, enfim pela educação!
Hoje digo com certeza que é a educação que quero e vou seguir. Que esse é o meu sonho, esse é o meu caminho para mudar a sociedade vigente. E acredito que a direção seja a educação de qualidade e de verdade. Quero me especializar por esta arte de ensinar, então quero cursar Pedagogia e, ser uma grande educadora!
Olho para trás e vejo em minha caminhada o quanto cresci, o quanto aprendi e amadureci. E tudo isso eu devo a instituição, aos professores que sempre estão dedicados, e principalmente a Liliana Nogueira que me fascinou com seu amor pela educação e pelo que faz. E fez-me saber que a educação vai além de uma arte, é uma postura de vida. Pois somos educadoras dentro e fora de sala de aula.
Tudo que sou hoje, foi fruto desta minha caminhada de erros e acertos, começos e recomeços, certezas e incertezas, conquistas e vitórias. E neste último ano de formação espero aprender muito mais, para assim chegar a realização de um de meus maiores sonhos, ser uma educadora e me dedicar cada vez mais a isso!
Vejo a todo momento a necessidade de um educador não só em sala de aula, mais fora principalmente. Vejo o quanto é preciso de valores, de sentimento, de valorização à vida e as suas peculiaridades. E todo esses valores devem ser priorizados em sala de aula, na formação dos alunos.
Com isso pretendo neste blog compartilhar minha prática, experiências e aprendizagens, relatar meus estágios, e mostrar a beleza do educar e a importância da educação e dos valores em nossas vidas.


Um beijo, Aline Tavares.